ATA DA QÜINQUAGÉSIMA
TERCEIRA SESSÃO SOLENE DA PRIMEIRA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA DÉCIMA
TERCEIRA LEGISLATURA, EM 29-11-2001.
Aos vinte e nove dias do mês de novembro do ano dois mil
e um, reuniu-se, no Plenário Otávio Rocha do Palácio Aloísio Filho, a Câmara
Municipal de Porto Alegre. Às quinze horas e vinte minutos, constatada a
existência de quórum, o Senhor Presidente declarou abertos os trabalhos da
presente Sessão, destinada à entrega do Título Honorífico de Cidadão Emérito de
Porto Alegre ao Senhor Pascoal Adrio Crocco, nos termos do Projeto de Lei do
Legislativo nº 063/01 (Processo nº 3059/01), de autoria do Vereador Humberto
Goulart. Compuseram a MESA: o Vereador João Antonio Dib, presidindo os
trabalhos; o Senhor Telmo Kruse, Presidente do Conselho dos Cidadãos Honorários
de Porto Alegre; a Senhora Irma Crocco, esposa do Homenageado; o Senhor Pascoal
Adrio Crocco, Homenageado; o Vereador Humberto Goulart, na ocasião, Secretário
“ad hoc”. A seguir, o Senhor Presidente convidou a todos para, em pé, ouvirem a
execução do Hino Nacional e, após, concedeu a palavra ao Vereador Humberto
Goulart que, em nome das Bancadas do PT, PDT, PTB, PMDB, PC do B, PHS, PPS, PSL
e PPB, discorreu sobre a trajetória pessoal e profissional do Senhor Pascoal
Adrio Crocco, destacando os ideais humanitários que pautaram a vida do Homenageado,
especialmente na atuação de Sua Senhoria no atendimento médico à população
carente, e ressaltando os motivos que levaram Sua Excelência a propor a
presente solenidade. A seguir, o Senhor Presidente convidou o Vereador Humberto
Goulart e a Senhora Viviane Menezes Portal a procederem à entrega do Título
Honorífico de Cidadão Emérito de Porto Alegre ao Senhor Pascoal Adrio Crocco,
concedendo a palavra ao Homenageado, que agradeceu o Título recebido. Ainda, o
Senhor Presidente concedeu a apalavra à Senhora Maria Anita Crocco Peixoto que,
em nome do Homenageado, agradeceu a concessão da presente honraria. Após, o
Senhor Presidente convidou os presentes para, em pé, ouvirem a execução do Hino
Rio-Grandense, informou que, após o término da presente Sessão, seria realizado
um coquetel de confraternização no “T Cultural Tereza Franco” do Palácio
Aloísio Filho e, nada mais havendo a tratar, agradeceu a presença de todos e
declarou encerrados os trabalhos às dezesseis horas, convidando a todos para a
Sessão Solene a ser realizada a seguir. Os trabalhos foram presididos pelo
Vereador João Antonio Dib e secretariados pelo Vereador Humberto Goulart, como
Secretário "ad hoc". Do que eu, Humberto Goulart, Secretário "ad
hoc", determinei fosse lavrada a presente Ata que, após distribuída em
avulsos e aprovada, será assinada pela Senhora 1ª Secretária e pelo Senhor Presidente.
O SR. PRESIDENTE (João Antonio Dib): Estão abertos os trabalhos da presente
Sessão Solene, destinada a homenagear o Dr. Pascoal Adrio Crocco. Compõem a
Mesa o Dr. Pascoal Adrio Crocco, nosso homenageado; o Dr. Telmo Kruse,
Presidente do Conselho de Cidadãos Honorários de Porto Alegre; e a Sr.ª Irma
Crocco, esposa do nosso homenageado.
Convidamos
todos os presentes para, em pé, ouvirmos o Hino Nacional.
(Executa-se
o Hino Nacional.)
O
Ver. Humberto Goulart está com a palavra, médico e proponente desta Sessão, e
falará em nome das Bancadas do PT, PDT, PTB, PMDB, PC do B, PHS, PPS, PSL, PPB.
O SR. HUMBERTO GOULART: Sr. Presidente e Srs. Vereadores. (Saúda
os componentes da Mesa.) Sr. Geraldo Stédile, que nos ajudou a indicar esta
Sessão, Ver. Ervino Besson, meu amigo querido, Ver. Daniel de Santa Rita, nosso
amigo querido, Prof. Ivan Hervê, Dr. Jorge Esteves, amigo e querido colega de
turma, Dr. Cláudio Ribeiro, meu querido diretor e amigo, senhoras, senhores,
meus amigos.
Aqui
estamos para homenagear Pascoal Adrio Crocco, o Dr. Crocco, um médico querido,
um médico amigo como todo médico deve ser, um homem sereno como, talvez, todos
quiséssemos ser.
Uma
homenagem para o filho de Gesualdo e Dona Rafaela, que diplomou-se em Medicina,
no ano de 1941 – ano que Porto Alegre é lembrada por ter sido coberta pelas
águas -, portanto, um profissional da Medicina por sessenta anos, que, por
bênção dos deuses, exerce essa Medicina até agora, aos oitenta e seis anos.
Por
influência do Prof. Dr. Mário Totta, grande cirurgião e parteiro, o Dr. Crocco
escolheu a Ginecologia e Obstetrícia, ciência cuja evolução acompanhou desde o
tempo das famosas parteiras até aqui, época em que a ecografia desenha com
exatidão o perfil e a vitalidade do bebê ainda aninhado no ventre materno.
Formou várias obstetrizes na Maternidade da Santa Casa, valorosas mulheres que
foram salvar outras mulheres por este Rio Grande afora, numa época em que
poucos médicos trabalhavam no interior.
Em
1944 criou o Curso para Parteiras e, em 1950, publicou um livro de orientação e
atualização para essas profissionais, como que antevendo as atuais casas de
parto, que hoje se erguem no Nordeste Brasileiro e os manuais para comadronas,
publicados pela Organização Mundial da Saúde, que tem contribuído para reduzir
as complicações inerentes ao parto, tanto para mães quanto para os recém-nascidos.
O
que levou este Vereador, que também é parteiro e ginecologista, a homenagear o
Professor Dr. Pascoal Adrio Crocco, aqui, nesta Casa de representação do povo
de Porto Alegre? Foi o quase inusitado fato de termos um médico que já fez
bodas de brilhante com a profissão, ainda estar trabalhando? Foi o dado
invejável de ter ajudado a nascer tantos Pascoais e Adrios que povoam nossa
Cidade? Foi por que é o orgulho da dedicada esposa e companheira de uma vida,
Dona Irma, e dos filhos Lúcia, Heloísa e Adrinho? Foi a honra de me ter
permitido fazer o parto de seu neto, nos meus primeiros anos de Médico? Foi por
que o colega Crocco é uma figura bonita e que inspira confiança? Foi por que
fundou e trabalhou, até há pouco, no nosso Hospital Fêmina?
Sim,
meus queridos amigos, foi por tudo isso, mas, principalmente, porque o
Professor Crocco é um médico que atende com carinho - e quem disse que boa
técnica sempre pressupõe o carinho? Foi a ternura que este grande colega tem ao
cuidar de gente - quantas vezes lá está o Dr. Crocco, com sua manopla, mas que
toca suave sua paciente com o cuidado que convém a um ente delicado: o ser
humano. Lá está o Dr. Crocco, atendendo assim a sua paciente privada abastada
ou a mais humilde usuária do SUS.
Foi
também por que esta lenda viva da tocologia gaúcha me permitiu, pela sua
grandeza entre os homens, homenagear também os médicos, meus colegas. E eu,
que, ao chegar a este mandato popular, tenho expressado o meu reconhecimento
para a figura admirável do médico, o qual tenho priorizado, juntamente com a
figura do paciente, na maioria dos meus projetos e ações parlamentares - o
médico, sim, num corporativismo da boa luta –, neste momento em que o Crocco
não viu, no início da sua vida, em que a categoria não tem sido valorizada pelas
instituições que modernamente detém o poder sobre a saúde – os planos, os
grupos, as cooperativas e, principalmente, o serviço público - que,
aproveitando o conceito “funcionário público”, verdadeiramente maltratam os
seus médicos, maltratam os outros trabalhadores da saúde – seja a ideologia que
for, os governos aumentam tudo, menos o investimento em seu patrimônio mais
sagrado: os seus funcionários, os seus funcionários da saúde, os seus médicos.
Eh,
vem o Crocco com sua gaita de boca encantando por aí!
Eh,
aí vem Crocco distribuindo caramelos por aí!
Obrigado,
amigo Crocco, por seu exemplo para nós, médicos de todas as especialidades.
Obrigado,
Crocco, pelo carinho e pela compaixão.
Eh,
aí vem Crocco tocando sua gaitinha por aí!
Eh,
aí vem Crocco adoçando balas por aí!
O
meu beijo, com admiração, grande médico, grande colega, homem que tem carinho
com a pessoa humana, Dr. Pascoal Adrio Crocco! Muito obrigado. (Palmas.)
(Não
revisto pelo orador.)
O SR. PRESIDENTE (João Antonio Dib): O Ver. Humberto Goulart, com a
sensibilidade que o caracteriza, expressou todo o carinho que esta Casa tem
pela figura que hoje é, justamente, homenageada, Dr. Pascoal Crocco. O Dr.
Telmo Kruse estava me dizendo todo o nome do Dr. Pascoal, onde se inclui Genáro
também, mas é bastante extenso. Mas, todo mundo sabe quem é o Dr. Pascoal
Crocco, o Crocco das balinhas e da gaita de boca. Eu devo também fazer um
registro, Dr. Crocco, o Dr. Ivan Hervê quis falar na solenidade de hoje, mas o
Regimento impede que isso aconteça. Mas ele queria falar, homenageando essa
figura ilustre em nome daqueles que com o senhor e ele conviveram, e convivem
há muito tempo. E nós ensejamos que continuem convivendo por mais tempo. Desta
forma, Dr. Ivan Hervé, fica registrado o seu carinho especial, em nome de todos
os amigos que o senhor gostaria de expressar, mas o Regimento impede.
Eu
pediria ao nosso proponente, Ver. Humberto Goulart, que voltasse aqui para
fazer a entrega ao Sr. Pascoal Adrio Crocco, e à D. Irma, a homenagem que a
Câmara lhe faz, atribuindo-lhe o Título de Cidadão Emérito, que é, no meu
entendimento, o maior título que esta Casa presta. Porque emérito é insigne, é
aquele que está acima dos demais. E a homenagem realmente é justa, e eu peço
que o casal receba do outro casal a homenagem.
(É
feita a entrega do Título pelo casal Goulart.)
Eu
penso que este é o grande momento esperado do nosso homenageado, que vai fazer
uso da palavra. Vai dizer da sua emoção, da sua satisfação e alegria. E nós
vamos ficar certos de que ele vai continuar trabalhando bastante por esta
Cidade, que hoje lhe diz que é realmente emérito.
O
senhor poderá usar a tribuna, ou poderá falar daqui.
Prefere
a tribuna. Os jovens realmente preferem a tribuna. Correto, Dr. Crocco?
O SR. PASCOAL ADRIO CROCCO: Prezado companheiro João Antonio Dib;
minha querida esposa. Vou fazer, um
pícolo, uma recordação. Eu fui aluno do Colégio Júlio de Castilhos. Então,
quero recordar o nome das professoras e professores do Colégio Júlio de
Castilhos. A Dona Zaida, a Dona Clara, que foram professoras em 1930. A Dona
Camila Furtado Alves, ela ensinava aos alunos para não fumarem e não beberem. A
Dona Giovana Xavier, esposa do Diretor do Colégio. O Diretor era Professor de
Educação Moral e Cívica. A Dona Giovana Xavier fundou uma casa aqui na Rua São
Manoel, dedicada àquelas mocinhas que vinham grávidas do interior, chamado Lar
São José. A Dona Giovana casou com o Diretor do Colégio, Dr. Xavier e teve oito
filhos, sendo que três são médicos. Tem o Dr. Teodomiro Xavier, que foi Diretor
do Hospital Cristo Redentor.
Um
outro professor muito querido foi o Baldino Moura, que dava Geografia e
História; Dr. Laceste, dava Matemática – era um cobrinha na Matemática, a
gurizada tinha um medo do Laceste que era uma coisa louca -; o Dr. Dali
Barbosa, foi professor de Português e o Dr. Eugênio Britto dava Física. Esses
foram os professores do Colégio Júlio de Castilhos. Agora, os da Faculdade de
Medicina. O fundador da Faculdade de Medicina foi o Sarmento Leite, em 1909,
dava aulas de Anatomia; o Dr. Marques Pereira foi professor de Citologia – tem
até hoje um laboratório maravilhoso aqui na Rua de Bragança e quem atende é o
João Pedro, filho dele. Toma conta do laboratório.
O
Dr. Nei Cabral, professor de Física Médica, morava aqui na João Pessoa, era um rico
professor. Outro era o Dr. Raul Franco Di Primio, que foi considerado um
cientista, porque, na época de veraneio, ele veraneava em Torres, passava o
veraneio todo fazendo exames de fezes naqueles filhos de pescadores e dando
remédio para verminose. O Dr. Raul Di Primio foi muito homenageado pelos
colegas, e nós, do Rotary, erigimos uma herma para ele aqui ao lado direito do
Hospital de Clínicas. Em 29 de junho de 1979, o Dr. Raul Di Primio fundou,
junto com o José Gerbasi e Ulisses Nonoai o Leprosário de Itapuã. Vocês todos
conhecem o Leprosário? Foi em 1938, na época em que existiam quantidades de
leprosos que vinham de todo o Estado, de Santa Catarina e do Paraná. Eles
construíram esse leprosário, e, como os filhos dos leprosos não podiam ficar
junto, fizeram o Amparo Santa Cruz, e quem supervisionava era o Professor. Na
época de férias, ele tinha um instituto na casa dele, onde ele fazia brinquedos
para distribuir para a gurizada que estava longe dos pais. O Professor Raul
Pilla escrevia no Correio do Povo.
Saía todos os dias uma nota do Raul Pilla. E outro que escrevia no Correio do Povo também era o Professor
Mário Totta. O Professor Mário Totta escrevia “As Pílulas do Professor Mário
Totta”. A Maternidade Mário Totta completou, este ano, sessenta anos, e quando
nós entramos para a Maternidade, em 1930, quem dominava e quem atendia os
partos eram só as parteiras. As parteiras é que faziam os partos e elas
chamavam os médicos só nas horas em que havia a distocia. Sabem o que é
distocia? Uma dificuldade no parto, então, chamavam os médicos de plantão. Nós
tínhamos, como médicos de plantão, o Dr. Enio Marciaj, o Dr. Ervino
Diefentheler, o Dr. Conradino Lupe Duarte, que era um grande Obstetra. Quando
os partos não podiam se dar, naquela época, levavam para a sala de cirurgia e
as crianças eram extraídas a ferro. A ferro - não sei se vocês sabem o que é
ferro - é fórceps. Na maioria dos partos eram extraídas a fórceps, e quando não
dava fórceps, a placenta ficava retida, então se fazia a retirada manual, chamava-se
dequitação, era a extração manual da placenta, e, muitas vezes, ainda ficavam
alguns pedaços de placenta e tinha que fazer a curetagem. Como eram as
parteiras que atendiam, elas não tinham muita higiene, então, tinha na
maternidade o isolamento; a quantidade de mulheres que iam para o isolamento
era impressionante, elas iam e ficavam no isolamento com febre, e o tratamento
antigamente era só feito com sulfa, sulfamida. Eram tratadas com sulfamida e
faziam lavagens vaginais com permanganato de potássio. A mortalidade era
enorme. Morriam quantidades de mulheres com septicemia post partum. O médico que está tomando conta da maternidade é o Dr.
Celso Ayub. Como o Dr. Mário Totta era muito querido dos médicos, foi feita uma
herma, um busto, que está colocado ali na Praça D. Feliciano, e o busto está
virado para a Maternidade. Ele tinha verdadeira adoração pela Maternidade.
Companheiros,
tínhamos uma família de médicos aqui em Porto Alegre, o Dr. Odoni, o Dr. Bruno,
o Dr. Lino e o Dr. Ênio; estes Médicos deixaram nome na Medicina de Porto
Alegre. Então, o Rotary Club Sudeste resolveu fazer uma homenagem, construindo
uma herma na Praça do Rotary, que fica na Av. Praia de Belas.
Prezado
Ver. Humberto Goulart; prezados parlamentares; senhoras e senhores, quero
agradecer esta linda e significativa homenagem que recebo desta Casa do Povo,
incansável no trato das coisas da nossa Cidade.
Dediquei
quase toda minha .... (Palmas.) (Interrupção do orador.)
(A
Sr.ª Maria Anita Crocco Peixoto, irmã do homenageado, assume a palavra.)
A SRA. MARIA ANITA CROCCO PEIXOTO: “Quero agradecer esta linda e
significativa homenagem que recebo desta Casa do Povo, incansável do trato das
coisas da nossa Cidade.
Dediquei
quase toda minha vida a nossa querida Porto Alegre, da qual agora recebo, com
muita alegria, este Título precioso de Cidadão Emérito. Esta homenagem é um
presente especial. Estou feliz de poder compartilhá-la, em vida, com meus
familiares e amigos.
Meus
sinceros agradecimentos. Muito obrigado.” (Palmas.)
(Não
revisto pelo orador.)
O SR. PRESIDENTE (João Antonio Dib): Em primeiro lugar, eu desejo cumprimentar
o Ver. Humberto Goulart pela sua sensibilidade em homenagear essa
extraordinária figura. Em segundo lugar, eu quero deixar bem clara a
importância da lição que nos foi dada hoje. É uma figura que, por todos os
títulos, foi considerado emérito, por unanimidade, nesta Casa, e,
conseqüentemente, pelo povo de Porto Alegre, e que não procurou no seu
discurso, no seu pronunciamento, fazer homenagem a si mesmo. Ele procurou
lembrar os seus professores. Eu até anotei aqui, Dr. Pascoal Adrio Crocco, que
nós tivemos três professores em comum. Quando em cheguei no Júlio de Castilhos,
o Dr. Baldino Moura era o Diretor do Júlio de Castilhos; o Prof. Brito foi o
meu professor de Física e o Prof. Laceste foi o meu professor na Escola de
Engenharia.
Na
realidade, a figura mais importante que a sociedade tem é o professor. É claro
que o médico é importante, que o engenheiro é importante, mas sem o professor
não tem médico e não tem engenheiro. Então, o nosso emérito cidadão buscou
lembrar todos aqueles que fizeram dele o homem maravilhoso que ele é, e a Dona
Irma, que o acompanhou, juntamente com os seus filhos, estava aqui
preocupadíssima com o amigo, as eu dizia para ela: É a mocidade dele que faz a
teimosia, porque as pessoas inteligentes não envelhecem, acumulam juventude, e
ele acumulou juventude e vai acumular muito mais.
Neste
momento, agradecendo pela presença de todos, solicito que, em pé, ouçamos o
Hino Rio-Grandense.
(Executa-se
o Hino Rio-Grandense.)
Fico
feliz que senhor saiba cantar o Hino Rio-Grandense. Os familiares convidam a
todos para o coquetel de confraternização. Estão encerrados os trabalhos da
presente Sessão.
(Encerra-se
a Sessão às 16h.)
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